Depois de Tottori fui encontrar o Cassio, Dani e Takeo em Kyoto. Enquanto eles nao chegavam, fiquei dando voltas na estação, muito grande por sinal. Haja perna pra subir tanta escada.
Depois que nos encontramos, lá fomos nós para o roteiro de templos de Kyoto. Kinka, Kyomi, etc. Para mim, que já havia passado por Kyoto antes, não foi muita novidade. O mais divertido para mim foi o passeio que fizemos no Studio Park Toei Uzumasa Eigamura, onde eles gravavam os programas de sentais, Mitokoumon e Abarenbou Shogun. Fora que também tinha coisas relacionadas ao filme Otokotachi no Yamato. Zuamos muito lá.




No finalzinho do dia, voltei para Osaka( sim, voltei , pois de Tottori para Kyoto, eu passei por Osaka no caminho) e fomos para o hotel. Estávamos podraços de andar o dia inteiro, mas mesmo assim demos umas voltinhas por perto do hotel, só para conhecermos a vizinhança. Segundo o Cassio, o bairro onde estavamos, Nanba, era um dos mais conhecidos da cidade.
Jantamos em um yakitori-ya muito bom, bem muquifo mesmo que é o que pega, hehe.
Dia seguinte, acordamos para o ponto alto da viagem. Universal Studio Japan! Chegamos umas 10h e já estava lotadão. Fomos primeiro para o Exterminador do Futuro. Tome uma fila de 2h sob um sol fortíssimo, que nem mesmo umas arvores mirradas conseguiram amenizar.
Logo na entrada, o vexame. A apresentadora veio puxar papo com o Cassio, chamando ele “ Você ai de boné branco” e ele com todo seu conhecimento de japonês sem entender nada. O exterminador é meio que um teatrinho com alguns alguns efeitos especiais 3D. A estória comeca quando voce entra no predio principal, como se fosse um visitante das instalações da empresa que fabrica o T-1000. Ai no meio da visita, Sarah Connors e seu filho invadem o sistema da empresa.
Interessante, mas não me emocionou muito.
Depois fomos para onde tinha menos fila, Back to the Future, mais 1h e meia de fila… Como na outra atração, a diversão começa quando voce entra no prédio principal, o centro de estudo do tempo. Cheio de engenhocas pelas paredes e posters do Doc Brown.
O enredo é o seguinte, o arqui-inimigo da familia McFly, Biff, rouba o Delorean e foge pelo tempo. Cabe a voce ir atras dele, batendo o seu Delorean contra o dele. Muito bom essa atração! Mesmo sabendo que voce praticamente nao sai do lugar, é impossivel ficar parado durante subidas e descida do Delorean entre vulcões, geleiras, e até dinossauros.
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O parque além das atracões, oferece restaurantes ambientados em várias épocas e filmes, como os anos 60, um porto como o do filme Tubarão, e Chinatown. Além disso, em horários programados ocorrem apresentações de artistas no meio da rua, como uma apresentação dos Irmãos Cara de Pau. O ponto alto é o desfile noturno, este ano com o tema de Peter Pan. Durante o dia há um desfile da turma do Snoopy e da Hello Kitty mas esse eu nem prestei atenção sinceramente.
Após o almoço não estavamos com nenhuma vontade de pegar muita fila, assim fomos para uma atração que pouca gente ouve falar. O Backdraft é baseado em um filme com o mesmo nome sobre incêndios. O backdraft que dá nome a atracão é o efeito causado quando há um incêndio em um cômodo e uma porta é aberta. Com essa passagem de oxigênio aberta repentinamente, ocorre o backdraft, que é uma lingua de fogo que sai varrendo toda extensão da porta devido ao aumento repentino de oxigênio. Lição de vida se voce estiver em um incêndio, abra a porta, mas não fique de frente pra ela, senão já viu. BusuHunter também é cultura.
A atracao em si é meio fraquinha, ela simula situações de filmes em que o fogo é o elemento principal. No final temos direito a tambores explodindo, canos caindo ( ou quase) próximos a sua cabeca e o andaime onde voce está pendendo para o lado.

No final da tarde fomos enfrentar a fila do Homem-Aranha, haja paciência, 2h e meia de fila… O legal pelo menos é que logo que voce entra na fila, voce está dentro do Clarim Diário, o jornal onde Peter Parker trabalha, assim, nas paredes você vê vários avisos que o J.J. Jameson deixa para “ incentivar” seus funcionários. Voce vai passando por diversos setores do jornal, e acaba caindo na sala onde está um veiculo especial que é utilizado para acompanhar os eventos mais perigosos. É claro, nessa hora os inimigos do Homem Aranha estão atacando a cidade.
A idéia da atracao é a mesma do Back to the Future, só que por ser um brinquedo mais novo, além das imagens serem projetadas no telão, o carrinho vai passando por várias salas, que se mexem, espirram água em você e até soltam fogo pra te secar depois.
Selo Julio de Qualidade com méritos.
Bom, juntando tudo, pegamos 6 horas de fila para umas 2 horinhas de diversão, fora o tempo que levamos andando de um lugar para o outro, almoco e várias fotos. O que nos matou acho que foi realmente a primeira fila no exterminador. No final do dia estavamos podraços. Voltamos para o hotel, tomamos um banho e saimos para jantar quase as 9 da noite. Do lado do hotel, no dia anterior, tinhamos visto um udonya que nos impressionou pelo tamanho da bacia que o pessoal estava comendo. Fomos lá conferir.
Apenas quase 1 kilo de udon na bacia. E comer udon no calor que estava não foi facil, mas estava show de bola. O Takeo suou a camisa pra comer.


No dia seguinte acordamos meio cedo para fazer o check out e podermos dar uma volta pelo bairro de Nanba e pelo Doutonbori É lá aquela ponte famosa onde os caras se jogam quando o Hanshin vence o campeonato de baseball. Fora aquele cartaz famoso da Glico, entre outras coisas. Infelizmente nao pudemos ficar muito, pois ainda iriamos voltar a universal.
Foi bom termos dividido nossa visita a Universal em 2 dias. Em um dia soh ficaria muito corrido mesmo. Aproveitamos para ir no Jurassic Park e andarmos de novo no Homem-Aranha e no Back to the Future. Dessa vez cada um foi para um lado, pois tambem foi o dia das compras. Muita tranqueira comprada.
No final das contas acabei nao indo no cinema 4D do Shrek, no Jaws e no Water World, mas tudo bem, já tinha valido muito a pena.
Como ainda tinha uns dias de folga, fui passear no muquifo do Takeo e do Cassio, melhor do que ficar mofando em casa sozinho.
A gente mais ficou dormindo que saindo mesmo, hehe. Estavamos todos podres.