Bom, já que ninguém se interessou pelo pacote oferecido, lá fui eu meio bodeado pra Arraial.
Dormi a viagem inteira. Chegando lá, me apossei de um quarto que queria sentir o gostinho de dormir junto ao povo sem que quem tentasse dormir comigo passasse a noite acordado.
17 de Fevereiro

Obs: Animation Available
Depois de uma digestão, lá fui eu de novo mergulhar. Dessa vez dei muuuita sorte!!!! Topei com uma tartaruga. Na primeira vez, o susto foi tão grande que me mexi tanto que acabei assustando ela. Depois disso fui indo cada vez mais longe da praia, e vira e mexe eu topava com ela de novo. Acho que uma hora ela se acostumou comigo e passou por baixo de mim. Meu, sei lá, pode parecer meio bicha, mas foi uma emoção muito grande. Uma coisa que tão difícil de se ver, cada vez mais rara, naquela distância de mim... Show!! Show!! Fiz jiman ( ficar se achando) pra todo mundo, pois não dá pra mirar direito com a camera dentro da água, tem que ser no instinto. A água-viva que fotografei depois ficou até sem graça depois dessa!
18 de Fevereiro
No dia seguinte fomos andar de barco. Nossa, ninguém merece, acordar as 6 e meia da madrugada do domingo quando você está viajando. Fazer o que? O barco estava marcado pras 8 horas... Ainda bem que ninguém atrasou (de nada, Sayaka) senão ia levar uma voadora.
Como o barco do Gaúcho não estava disponível fomos no barco do primo(?) dele.
Passamos por várias praias muito bonitas, gruta azul, vi a Lia sendo tragada pelas ondas ( tomou um caldo meeesssmooooo!!!) enquanto estava rindo do Douglas com as pernas semi-enterradas na areia pra ficar do tamanho do Ricardo, pessoal bodeado no barco, não mareado, puro sono mesmo. Dentro da água dessa vez topei com lulas, baiacu ( o sangue ruim aqui cutucou ele pra inflar, hehe) e um peixe-anjo lindo. Mais lindo foram umas sereias que estavam por ali ( com todo respeito meninas, hehe). Pena que a lente da câmera embaçou um pouco e as fotos não sairam tão boas.

Depois de um jantar farto de anchova em um restaurante de uma pousada, uma coisa freak. O dono já conhecia a gente e antes de irmos embora, ele pediu pro DJ falar uns trecos loucos lá sobre culturas variadas no Brasil, que tinha uns visitantes especiais, e acreditem, ele tocou o HINO DO JAPÃO pra gente!! Meu, como ele tem essas musicas lá? Detalhe, em um aparelho de MD. Huahuahuahua.
Dudu, ops, Issamu, também deu seu showzinho lá.
Voltando ao apartamento, Douglas, Ricardo e eu achamos mottainai as garrafas de tequila e sacamos nossas carteirinhas do clube mottainai e enchemos a cara de noite na varanda falando muita besteira e uns podres, hehe. A situação estava brava... Desculpe Douglas, mas o Ricardo que ficou, " Tira! Tira!!" Ai saiu a prova do crime... Não vai quebrar uma cadeira na minha cabeça... Da praia já foi o suficiente. Huahuahuahuahuahuahua!!! Do jeito que eu ando No Mercy ultimamente.... Foi!!
Ah, foto do showzinho do Issamu, cortesia de Douglas Vargas, com arte de Roberto Maki.

Versão Game da mesma. Arte do próprio.

19 de Fevereiro
O dia seguinte foi dedicado à atividade conhecida como bodear o dia inteiro. O povo morreu em casa, alguns nem sairam pra praia. Eu, Yuuki, Mariya, Cris, Ysis fomos dar uma passeada. Quando decidimos ir comprar ingredientes para o almoço, Mariya desistiu e voltou pra casa. Nessa rolou uma conversa cômica. Se faz necessário um pouco de conhecimento de japonês para entender tudo, vou tentar passar da melhor maneira possível.
Cris: Cadê o Mariya?
Eu: Voltou pro apartamento. Ele tá jiji ( velho, de idade) hoje.
Cris: Ah é? Nossa, coitado. É que deve doer né?
Eu, Yuuki, Ysis: Ãhnn?? Como assim?
Cris: Ué, ele não está de dji?( hemorróida)
GAAAAA!! Tá certo... Foneticamente falando... "Tá jiji" virou " Tá di dji" E a Cris não está acostumada com as gírias do pessoal... Ainda!! Depois desse tratamento de choque... hehe.
Bom, fomos até a marina onde tinhamos pego o barco e compramos um namorado fresquinho e na volta alguns camarôes, um frango assado e cerveja que o calor estava demais.
O almoço foi sashimi de MACHO, cortado com uma faca buttlerfly que fora utilizada pra quebrar ouriços e cutucar baiacu sob a supervisão de um cozinheiro tatuado, camarão frito ( pro desespero do Issamu que não conseguia aguentar nem o cheiro e ficou isolado na varanda), frango assado, arroz e batata-frita comprados pelo Mariya ( deve ter passado o dji dele, ai ele andou até lá, huahuahuahua). Very good.

Mais praia. Uma baixa, entrou água no case da câmera!! Arrghh! Me bad! Mania de segurar o botão pra ligar a câmera... Quando vi as bolhinhas de ar subindo, Pânico!!! Bom, vamos ver quanto sai a facada pra arrumar...
De tarde, mais andanças aleatórias. Comprar ingredientes para fazer brigadeiro. O interessante é que a idealizadora do brigadeiro ficou assistindo novela enquanto os peões iam fazer compras... Sniff sniff... Sinto cheirinho de roubada... Mas o pior estava por vir.
Programa noturno. Pegamos um ônibus para Búzios para curtirmos um pouco a vida noturna de lá. BUT, SHIKASHI, PERO, PORÉM, o mardito do Mariya nos fez descer no ponto errado e quase que tivemos que andar muuuito até o local da agitação. O mínimo que ele podia fazer era pagar um outro ônibus pra gente. Bom, ele quase fez isso. Aprendemos a colocar 10 japoneses e um guia de 2 metros de altura dentro de uma kombi.
Jantamos em uma pizzaria e cada um seguiu seu rumo pelas ruas de Búzios. Trio elétrico, baladinha na rua, foi legal.
Na volta... Ficamos esperando o ônibus pra Arraial do Cabo e nada de passar... Acreditem, estava frio. E o povo morrendo de sono...
Acabamos

Pra completar a roubadinha do Mariya, ele queria ir tomar café da manhã em uma pousada lá perto... ( sim, chegamos as 5 e meia da manhã no apartamento...) Ele garantindo que lá abria pro café da manhã... Lá vai Mariya, eu, Ricardo e Douglas...
O que aconteceu? Não estava aberto. Sniff, sniff. É, cheirinho de roubada não esqueço mais...
20 de Fevereiro
Last Day. O Ricardo até tentou, mas não conseguiu me acordar pra ir pra praia... Só fui acordar perto do meio-dia. Ai fui chamar o povo que estava na praia pra almoçar. Cris foi ficar mais preta, Douglas e Yucali já tinham petiscado...
Fomos de novo pro restaurante da pousada dessa vez sem hino do Japão. Já estava enjoado de peixe então dividi um bifão a parmegiana com a Ysis.
Depois de lotarmos 4 táxis para irmos até Cabo-Frio ( quase morremos, o motorista doido foi pela contra-mão um tempo e depois pegou o acostamento), o povo se dividiu.
Eu preferi ir dar uma olhada no canal de Cabo-Frio.
Depois liberamos nosso lado buleque e fomos brincar no parque de diversões do lado da rodoviária. No carrinho bate-bate o alvo foi o Dr. Roubada. Foi melhor ainda que ele estava no celular falando com a perdida da Sayaka onde nós estávamos. REVENNGEEEE!!!
A volta foi sem sustos, ficamos conversando com as meninas um bom tempo dentro do ônibus e depois capotamos.
Feitas as despedidas no Tietê, cada um tomou seu rumo. Que triste...
O povo tinha combinado de ir assistir o Cartas de IwaoJima de noite, mas quando eu acordei a tarde... Estava muito ruim... De noite fui pro Pronto Socorro. Virose. A resistência do corpo baixou pois fiquei me segurando em Arraial, ai dei uma relaxada em casa, ploft. Novalgina só tira a dor, não cura, ohohohohohooo!! Repito: O que não me mata, me deixa mais forte!!
Péssimo modo de acabar o carnaval, mas foi melhor do que a desgraça que eu estava esperando...
OS HERÓIS ( Menos o Mariya, que foi devolver a chave na imobiliária)
